Aos 13 anos, depois de ter editado sua composição Miss Hermengarda, tocava flauta na orquestra que musicava os filmes mudos no Cine Majestic de Fortaleza. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, aos 18 anos, em 1934, foi premiado com Meu Pecadinho pela revista "O Malho" num concurso de música carnavalesca.
Abandonou o curso de Medicina e em 1943, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Nesta época já tinha composto sambas, marchas, xotes, sambas-canções e toadas. Em 1944, teve gravada a primeira música, em parceria com Lírio Panicalli, o samba apoteótico Sinfonia do Café, cantado por Deo. Compôs Kalu, para a cantora Dalva de Oliveira e Adeus, Maria Fulô, com Sivuca, para Carmélia Alves.
Em Agosto de 1945 conheceu Luiz Gonzaga. Em conversa animada surgiu a intenção de valorizar o ritmo nordestino, onde o xote e o baião tinham prioridades. Surgiu o primeiro sucesso da dupla, denominado No Meu Pé de Serra. Asa Branca foi lançada em 1947 (Eleita em 1997 como a segunda canção brasileira mais marcante do século XX pela Academia Brasileira de Letras, atrás apenas de Aquatela do Brasil.
Humberto Teixeira elegeu-se deputado em 1954 com cerca de 12 mil votos. Teve destaque na Câmara Federal, quando do seu empenho na defesa dos direitos autorais. Conseguiu aprovar a Lei Humberto Teixeira, que permitia maior divulgação da música brasileira no exterior, através de caravanas musicais financiadas pelo Governo Federal.
Eleito por três anos consecutivos o melhor compositor do Brasil, de Humberto Teixeira se disse: O Doutor do Baião, quebrando rotinas e cânones, imprimiu novos rumos à seresta nacional. Com o baião, fincou-se um novo marco na evolução da música popular brasileira.
Em sua homenagem e reconhecimento, foi batizada com seu nome a Rodovia CE-021(que liga Iguatu a Fortaleza), a Agência do banco do Nordeste do Brasil de Iguatu e o Centro Cultural Iguatuense.
Casou-se com Margarida Pólis Teixeira (Bauru, SP. Pianista). Pais de: